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Todo mundo nas criptomoedas fala sobre descentralização, eu deveria me importar?
Todo mundo nas criptomoedas fala sobre descentralização, eu deveria me importar?
Atualizado há mais de uma semana

Em vez de ver a descentralização como oposta à centralização, ou de interpretar o bitcoin e as criptomoedas como adversários das instituições globais, pode ser mais produtivo enxergá-los como um contrapeso. Poucos contestariam que, à medida que transferimos grande parte de nossas vidas para o ambiente digital, também concentramos uma quantidade significativa de poder em poucas empresas. Isso vale tanto para nossos dados quanto, cada vez mais, para nosso dinheiro.

Quando analisadas de maneira objetiva, as criptomoedas são uma tentativa de evitar que esse poder se concentre nas mãos de um número cada vez menor de entidades, frequentemente organizações não eleitas e com pouca responsabilidade, que acumulam vasto poder e influência.

A rede de criptomoedas é completamente sem permissões. Isso significa que você não precisa de convite para participar, preencher formulários ou aguardar aprovação. Qualquer pessoa pode ingressar, seja como minerador ou detentor de ativos, sem necessidade de verificação de crédito ou divulgação de identidade. As complexas regras que regem a mineração e distribuição de bitcoins tornam extremamente caro (ou, segundo alguns, impossível) fraudar o sistema, já que o custo da desonestidade supera o do jogo limpo.

O propósito de uma rede sem permissões é oferecer um acesso ininterrupto em um mundo onde suas contas podem ser congeladas. Em escala global, isso faz do bitcoin um ativo verdadeiramente internacional, que nenhum país ou autoridade pode controlar completamente.

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